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  /  Marketing   /  Consumo consciente de conteúdo: o que você precisa saber

A presença digital, especialmente entre os jovens da Geração Z, representa um dos principais focos das marcas ao planejarem suas campanhas, produtos e serviços. Ao lado da WGSN, maior autoridade global em previsão de tendências de consumo, o TikTok introduziu conceitos que provavelmente moldarão as novas tendências comportamentais na produção e consumo de conteúdo digital nos próximos anos.

“Quando discutimos tendências, estamos analisando pessoas e comportamentos”, observou Lilian Otuka, chefe de pesquisa e insights do TikTok para a América Latina durante um evento realizado em agosto deste ano. Os hábitos de uso dos usuários do TikTok estão voltados para conteúdos de entretenimento. De acordo com Lilian, esse formato se tornou uma maneira chave de se conectar com as pessoas, facilitando a transmissão de mensagens e reduzindo os obstáculos.

Os criadores de conteúdo desempenham um papel fundamental nesse contexto. Com sua relevância e coerência, eles conseguem construir comunidades por meio do acesso democratizado e da curadoria de conteúdo. “Quando temos um criador de conteúdo, estabelecemos uma conexão mais profunda e horizontal”, enfatizou Lilian. Mesmo que a América Latina ainda esteja em um processo de digitalização, os jovens da região aspiram a transformar a criação de conteúdo em uma profissão, buscando novas oportunidades na economia da criação.

Nesse cenário, Lilian endossou que a nova era das redes sociais coloca o conteúdo no centro da busca por comunidades. É por meio desse conteúdo que os usuários procuram afinidades mútuas, conexões relevantes e laços significativos. Não são apenas agentes de disseminação; eles atuam como moderadores de comunidades – fundamentais para o surgimento de tendências, já que criam subculturas e influenciam determinadas culturas populares.

Com a tecnologia servindo como meio, e não como fim, as gerações atuais buscam identificar-se com seus valores, buscando uma maior intencionalidade. A pesquisa mostra que o consumo de conteúdo agora é mais consciente, levando em conta seu impacto no bem-estar, saúde e produtividade. Além disso, a tecnologia é vista como uma ferramenta para apoiar causas socioambientais.

Além disso, o caráter alienante do entretenimento está perdendo força. No conteúdo, reside a possibilidade de abrir novos caminhos para futuros melhores. Ao ampliar o conhecimento, ele contribui para o crescimento pessoal e profissional. As comunidades abordam uma variedade de temas, desde saúde, nutrição e beleza até dicas para entrevistas de emprego, finanças e empreendedorismo, entre outros.

Em terceiro lugar, o escapismo surge como um reflexo do que a América Latina vem enfrentando nos últimos anos, incluindo a pandemia e várias crises. O desenrolar desse contexto, que agora transita entre o mundo real e o online, está gerando a formação gradual de novos significados para a identidade. Com a ascensão do “phygital”, destaca-se aquele que contribui para a criação de um futuro aspiracional diferente.

O potencial do conteúdo para as marcas

Assim como os criadores de conteúdo, as marcas desempenham um papel crucial no ambiente digital. De acordo com a pesquisa, não é suficiente oferecer entretenimento de alta qualidade. É essencial sair do pedestal e se envolver com as comunidades de forma mais respeitosa, alinhada aos valores individuais e respeitando limites relacionados à saúde mental e à individualidade, por exemplo.

Além disso, as marcas podem se associar aos criadores de conteúdo. A parceria entre essas duas partes em várias plataformas deve ser baseada na liberdade criativa e na confiança. O estudo enfatiza que essa colaboração é uma via de mão dupla. Do outro lado, é fundamental que os criadores se profissionalizem cada vez mais para fortalecer os laços com as marcas e também com suas próprias comunidades.